4 de julho de 2015

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Novamente

Imagem para a postagem "Novamente" no blog Amor e Oxigênio

Era um novo dia. De novo. A menina acordou e decidiu que não tentaria fazer tudo diferente e nem tentaria voltar atrás, somente viveria.. E talvez aproveitaria ao máximo, mas com a honestidade que sempre procurou manter. Os pássaros lá fora cantavam uma suave melodia.. Era como se aquilo fosse o seu tom favorito. A rádio tocou Pink Floyd, o vento tocava e balançava as folhas das árvores e o cabelo dos passantes, inclusive da pequena garota.
Sete da manhã, um café frio em uma térmica de inox e uma chapinha “meia boca” que acabou ficando destruída com a friagem e o clima umedecido. Não parecia ser um dia bom, mas tudo lhe enganava um pouco mais.
A menina percorreu os mesmos lugares e tentou fazer as mesmas coisas, mas sentiu-se mais importante, mais confiante. O suave vento da manhã lhe abraçava com tamanha ternura que nem mesmo o brilho dos seus olhos poderia traduzir. As pessoas, por mais inimaginável que soe essa afirmação, pareciam, sem exceção, estarem mais gentis hoje. E ela continuou.
Entendeu que nem todas as histórias precisam ter o brilho dos contos de fada e que em cada final existe um recomeço e isso é bom, isso é ser humano de verdade! Em cada novo ano, em cada nova vida e em cada nova estrela que vira poeira e cai do céu, existe uma magia própria e única, sem precisão nenhuma do amparo de alguém para que isso ocorra. A menina ainda cresce com o que vê de bom ou ruim por aí. Ela ainda vê o mundo com os olhos de uma criança, mas o interpreta com a sagacidade de uma quase adulta.
Assim os dias passarão, até quando ela decidir parar. Aliás, a menina também aprendeu que o amor, seja como for, deve ser agradável, reconfortante e terno, e algo ao contrário disso não é amor, e sim tortura.
Sim, nós podemos ser tudo o que quisermos ser.
Não se esquece nada, nunca, mas perdoa-se tudo.

Estes são os presentes que guardamos e esta é a manhã. É a que nós respiramos e então vemos que estes momentos são os únicos presentes que precisamos.
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