26 de agosto de 2015

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Wish you were here

Imagem para a postagem "Wish you were here" do blog Amor e Oxigênio

Boa tarde galera bonita! Hoje estou aqui para falar um pouquinho sobre a minha música favorita, como música de abertura para a primeira postagem nova do blog Amor e Oxigênio com layout e plataforma novos.
Enfim, a referida música chama-se Wish You Were Here, da banda britânica de Rock Progressivo Pink Floyd. {amo eles}
A banda se formou em Londres no ano de 1965, com  Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett como integrantes da sua formação original.
A música Wish You Were Here pertence ao nono álbum do Pink Floyd, cujo nome também é Wish You Were Here, o que ainda causa muito estranhamento às pessoas que não são fãs do grupo, apesar do álbum ter vendido mais de 13 milhões de cópias ao redor do mundo.

Finalmente, vamos ao vídeo da música:



Agora vamos para a letra traduzida:

Queria que Você Estivesse Aqui

Então, então você acha que consegue distinguir
O paraíso do inferno?
Céus azuis da dor?
Você consegue distinguir um campo esverdeado
De um trilho de aço gelado?
Um sorriso de uma máscara?
Você acha que consegue distinguir?

Eles fizeram você trocar
Os seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
O ar quente por uma brisa fria?
O conforto do frio por mudanças?
Você trocou
Um papel de figurante na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Nós somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que nós encontramos?
Os mesmos velhos medos
Eu queria que você estivesse aqui

A letra da música foi feita em lembrança de Syd Barrett, que era um dos fundadores do Pink Floyd e se afastou dela em decorrência das drogas.
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17 de agosto de 2015

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Fita adesiva no fim

Imagem para a postagem "Fita adesiva no fim" do blog Amor e Oxigênio

Daqui a um bom tempo, nós estaremos realmente bem. Eu contarei histórias, você as vivenciará. Nós viajaremos para onde quisermos, nós conquistaremos os lugares que conhecermos e as pessoas que nos conhecerem nos conquistarão. Seremos nós mesmos, ainda que individuais e solitários. Seremos quem somos por opção e não por obrigação. No fim, não teremos a certeza de que fizemos a coisa certa, mas estaremos conscientes do que fizemos para acabarmos aonde acabaremos.
Os próximos invernos não serão tão frios, ainda que nos façam ter a incrível ânsia por um abraço mais forte, por um beijo, que quem sabe lá, tenham outras pretensões. As manhãs, meu querido, serão adoráveis, ainda que sem o seu olhar, como hoje, olhando no fundo do meu. O café, que antes era fraco e insuficiente para o nosso despertar, amanhã será na medida certa para me reavivar a mente enquanto eu me dirigir, desacompanhada, para algum lugar indeterminado da minha nova rotina. À noite entrarei um pub qualquer e afogarei o meu passado no riso com as novas pessoas que outrora conheci. Sim, o caminho estará involuntariamente correto, mesmo que não enteja tão aprazível assim. Afinal, não será uma tortura viver nesses novos dias, ainda que eu prefira ter trinta minutos exclusos da minha vida para lembrar de como ela era quando eu confiava em alguém.
Sim, acabei descobrindo, pulando de piores em piores maneiras, que nunca estarei correta sobre tudo. Também tenho admitido a mim mesma que gosto de ficar sozinha, porém ninguém gosta de estar sozinho e sim, você também sabe disso.
E esta etapa está no fim, eu irei lhe mostrar que sim. Agora, mais do que nunca, está realmente e sinceramente no fim.
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10 de agosto de 2015

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Somos todos árvores

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Nós somos todos árvores.
Nascemos de sementes, viramos broto, crescemos em meio ao caos do dia a dia e o tumulto das grandes cidades. Aliás, muitos nem ao menos percebem que estamos aqui. Nossas raízes, que se fincam nos piores lugares possíveis, ainda assim são capazes de sobreviver.
Um dia a gente floresce e a árvore também. Isso pode ser belo, porém ao mesmo tempo podemos ser alvos fáceis para alguém que necessite do que temos de melhor a oferecer para tirar benefício próprio.
Muitas árvores nascem com a possibilidade de darem frutos. Quando isso acontece, nem sempre ele se parece com a árvore, nem sempre as sementes desses frutos virarão frutos novamente e em muitas vezes os frutos crescem longe da sua “árvore mãe”, por assim dizer. As vezes os frutos não estavam presentes na árvore, as vezes as sementes são ignoradas.
Aliás, todos aqui morrem. Existem várias formas de se morrer, seja ela com uma foice, com um machado, com a velhice e a exaustão que o tempo causa ou até mesmo com alguma doença, uma virose ou quem sabe lá até com um amor que resolveu não acabar.
E no fim, meus caros, nós todos, sendo árvores ou não, gostaríamos de nos perder no meio de um abraço. E é isso que se espera, ou que se sonha.
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3 de agosto de 2015

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Brilhe, diamante louco!

Imagem para a postagem "Brilhe, diamante louco!" no blog Amor e Oxigênio

E agora não há nada que a menina ainda possa tentar esclarecer, pois acabou. As manifestações de afeto, as palavras ditas em alto e bom tom, o esmalte vermelho, as preces, a crença, o sonho. Acabou.
Aqueles dias estavam diferentes dos demais. A manhã estava morta e nada era entendido. As bocas se fecharam e os sorrisos desapareceram. Os olhares sumiram e as lágrimas cessaram.
Era como se não existisse mais os dois lados da moeda e nem mesmo o meio termo entre tudo o que a menina estava fazendo. Era como se o vento tivesse se estagnado, juntamente com a ordem natural das coisas e com o crescimento físico e mental de cada indivíduo que ela conhecia. Era como se antes existisse algo como uma estrela guia e, drasticamente, ela se apagou.
Agora, consequentemente, a pequena menina seguirá o seu caminho sem rumo, as suas vontades incertas, o seu deserto sem miragens e sem abrigo e a sua vontade de escolher entre as mais diversas alternativas que já não existem mais. Amanhã será diferente.. Será, pois com o tempo os objetos ficam velhos e quebrados, os automóveis estragam, os imóveis perdem o seu valor e a cidade muda. As pessoas, sendo isso bom ou ruim, mudam também.
Vamos fugir, vamos brincar perto da usina.. E nada mais existe, nem nós, nem eles, nem a meta, nem o acaso, nem a vontade, nem o querer, nem o mistério, muito menos o amor.

"Ninguém sabe o quão perto ou longe você está, brilhe diamante louco!"
(Shine on you crazy diamond - Pink Floyd)
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