3 de julho de 2015

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Essa manhã tão cinza


Então a gente acorda de manhã cedo e não sabe que rumo dar à própria vida. A gente pensa em crescer, se transformar, se tornar o que as pessoas, nessa altura da vida, esperam de nós. É como ser um pássaro que nunca saiu do ninho e agora precisa voar, ou melhor, é como ser uma cobra: Assim, rastejante, sem pernas e nem braços, com pouca ou nenhuma forma de locomoção.. Então você é uma cobra, não tem amigos ou conhecidos que lhe queiram ajudar. Você está sozinho pelas próprias condições vitais às quais você foi condicionado. E, contudo, você deve ser. Você deve agir.
E as pessoas cantam, gritam no meio da rua, fazem escândalos. Em grande grupo, no meio do caos, da multidão tudo é belo, tudo pode. E se você estiver sozinho e com uma cabeça vazia? Sim, você quer se divertir! Porém estar sozinho e gritar, diferentemente de estar em um grupo, é estranho. Se somos agitados, somos desvairados, todavia se formos quietos, somos tolos.
Precisamos aprender a admirar as cobras. E os berros. Tudo tem uma razão de ser.
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